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Em primeiro lugar, a classificação de risco é um método que garante uma melhora no quesito de qualidade e agilidade no atendimento de unidades de saúde. 

Isso porque, alguns atendimentos necessitam de mais prioridade que outros. Por consequência, foi preciso criar um sistema de classificação de riscos, estabelecido pelo Protocolo de Manchester. 

Por isso, aplicar soluções para healthcare com uma parceira como a CTC é fundamental para garantir a classificação de riscos de maneira assertiva para os seus pacientes. A tecnologia pode ser uma aliada para otimizar esse tipo de processo.

Então, se você deseja se aprofundar mais sobre o tema, saiba: você está no artigo certo. Por isso, continue conosco e boa leitura.

O que é classificação de risco?

Antes de mais nada, saiba que a classificação de risco é uma aliada no processo de atendimento em um ambiente clínico. Isso pelo fato de que é por meio dela que é possível garantir o suporte ao atendimento em serviços de emergência e urgência.

A classificação de risco é feita com base em uma rápida triagem de pacientes. Ou seja, em uma primeira abordagem, um profissional de enfermagem é o responsável pela coleta de dados da pessoa enferma e ele fará o critério da gravidade dos sintomas.

Por consequência, aqueles que estão em estado crítico devem ser priorizados e receber atendimento imediato. Enquanto isso, outros que não estão em risco iminente, devem aguardar um pouco mais para serem atendidos.

Em resumo, quanto maior o número de informações enfermeiras e médicos tiverem durante o processo de triagem, maior a chance de se ter um atendimento assertivo. 

Por isso, em operações hospitalares, a gestão de dados é uma grande aliada para automatizar processos e torná-los mais objetivos.

Mão estendida com pulseira para falar sobre classificação de riscos.

Quais os tipos de classificação de risco?

Embora aquilo que seja familiar quando se trata de classificação de riscos, como as famosas pulseirinhas de cor, saiba que existem outros tipos para mensurar esse cenário.

Sobretudo, este primeiro sistema trata-se do Protocolo de Manchester, tópico que abordaremos adiante. Por isso, conheça outros tipos de metodologias utilizadas para tratar do tema supracitado e otimizar a jornada do paciente.

Australasian Triage Scale

Diferente da classificação de risco Manchester, a Australasian Triage Scale teve sua metodologia desenvolvida na década de 70 na Austrália.

Dito isso, saiba que os profissionais da saúde no país analisam fatores clínicos, enquanto os enfermeiros determinam qual categoria de gravidade cada paciente se encontra.

Sobretudo, existem 5 categorias que dividem a prioridade no atendimento:

  • A primeira, relata que o paciente tem sua vida em risco de forma imediata;
  • A segunda, trata do paciente que tem iminente ameaça à vida. Ou seja, deve ser atendido o quanto antes;
  • A terceira categoria contempla pacientes que possuem potencial de ameaçar a vida;
  • No quarto cenário, tratam-se os pacientes que possuem quadros sérios, mas que não representam ameaça de morte;
  • O quinto, diz respeito àqueles que não necessitam de urgência no atendimento.

Canadian Triage and Acuity Scale

Essa metodologia foi implementada no Canadá no final dos anos 90. Aliás, também se utiliza as cores para discriminar a gravidade de cada caso.

Em um primeiro nível, marcado pela cor azul, o atendimento deve ser feito de forma imediata por tratar de casos de reanimação.

Em sequência, casos mais graves que devem ser tratados em, no máximo, quinze minutos. A cor utilizada para representar o paciente é a vermelha.

No terceiro cenário, representado pela cor amarela, o paciente é classificado como urgente e precisa de atendimento em até trinta minutos.

Já no quarto nível, o paciente é considerado pela equipe médica como um caso menos urgente. Por isso, é classificado pela cor verde e pode esperar por até 60 minutos para ser atendido.

Por fim, o nível cinco, relatado pela cor branca, trata do paciente menos urgente. O tempo de espera médio é de 120 minutos.

Emergency Severity Index

Por fim, este é o sistema utilizado pelo serviço de urgência americano. Sua aplicação é mais simples, uma vez que os casos são categorizados através de um fluxograma.

As categorizações passam pela emergência, para indicar o quadro mais grave em que o paciente precisa ser prontamente atendido. Em sequência, o quadro de urgência relata urgência. Ou seja, o atendimento deve ser realizado o quanto antes.

Em terceiro, se enquadram aqueles com sintomas de doenças agudas. A gravidade passa pelo risco de disfuncionalidade de algum órgão vital.

Por último, entram os pacientes estáveis e que podem aguardar mais pelo atendimento por possuírem quadro estável.

Pessoando andando com auxílio e com uma pulseira de classificação de riscos.

Quais são as classificações de risco?

Primeiramente, é preciso saber que é impossível abordar o tema classificação de riscos sem citar o Protocolo de Manchester. Esse método é natural da própria cidade, localizada na Inglaterra.

Adotado em 1997, ele ainda é referência para ser utilizado na avaliação de classificação de riscos de um paciente. Por isso, em razão de sua eficácia, outros países como Holanda, Suécia, Alemanha e outros passaram a utilizá-lo.

Nesse sentido, é preciso entender que o protocolo analisa cenários relacionados à gravidade do ferimento de pacientes. Portanto, deve-se levar em conta fatores clínicos, tais como: intensidade das dores, sintomas de glicemia, sinais vitais, dentre outros.

Para padronizar e localizar pacientes nesse cenário, geralmente usam-se fitas coloridas a fim de identificar quem necessita de atendimento com mais rapidez em uma fila de triagem. Acompanhe.

Prioridade zero ou vermelha

Em primeiro lugar, na classificação de risco, nesse cenário se encontram os pacientes que estão em estado crítico. Ou seja, os pacientes necessitam de encaminhamento de forma imediata para realização de procedimentos de ressuscitação. 

Em geral, esse tipo de paciente “escapa” do processo de triagem em razão dos seus graves ferimentos. Isso se justifica para que não se perca tempo categorizando um paciente que necessita de atendimento imediato.

Os cenários que mais se enquadram nesse contexto são: infarto, parada cardio respiratória, politrauma, dentre outros.

Prioridade um ou laranja

Sobretudo, aqui se enquadram pacientes que também precisam de um rápido atendimento. Isso porque seu quadro possui risco de evoluir para o falecimento do paciente. 

A priori, convulsões e traumas moderados também devem receber este tipo de classificação. O tempo médio de espera não pode superar 10 minutos.

Prioridade dois ou amarela

Aqui se classificam os casos urgentes. No entanto, os quadros do paciente não representam risco imediato de morte.

Em resumo: este tipo de atendimento não deve ser maior do que 60 minutos. Isso porque aqui estão aqueles que sofreram queimaduras ou algum tipo de dor crônica.

Prioridade três ou verde

Quando um paciente recebe uma fita ou classificação verde, significa que seu quadro é pouco urgente. 

Por isso, vale ressaltar que o paciente que apresenta este quadro não apresenta risco de morte e, por isso, dentro da classificação de riscos, pode aguardar um pouco mais pelo atendimento.

Prioridade quatro ou azul

Em resumo, aqui se enquadram os pacientes que não apresentam queixas urgentes. Nesse cenário, é necessário que se encaminhe o paciente para consulta médica em Unidades Básicas de Saúde.

Tecnologia e saúde alinhado à classificação de risco é com a CTC!

Primeiramente, saiba que um sistema automatizado, ágil e seguro é o braço direito de toda gestão hospitalar considerada moderna e referência em atendimento.

Por isso, contar com uma parceria como a da CTC é fundamental para otimizar os processos dentro do ambiente clínico, inclusive no que diz respeito à classificação de riscos.

Isso porque a CTC é referência em ajudar parceiros a se prepararem para a transformação digital na área da saúde.

Por fim, possuir em mãos os dados do paciente sem que seja preciso abordá-lo o tempo inteiro sobre as suas queixas otimiza o atendimento, além de gerar feedback positivo da pessoa assistida.  

Em quase três décadas de existência, já auxiliamos diversas instituições a tornarem seu ambiente mais tecnológico, eficiente e organizado. Por isso, não perca tempo e procure as melhores soluções em tecnologias com um parceiro que é referência no mercado. Entre em contato com nossa equipe! E para outros conteúdos sobre tecnologia e segurança, continue lendo outros artigos do Blog da CTC.