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Já abordamos, em nosso blog, sobre como funciona o Open Health e também já apontamos quais as dificuldades e os caminhos que a interoperabilidade de dados na saúde enfrenta no Brasil.

A necessidade das pessoas agilizou soluções e processos que já vinham avançando na última década. Os eventos acontecem de modo cada vez mais rápido. Nunca antes a necessidade de conexão de informações foi tão importante. Com um smartphone nas mãos, podemos acessar quase qualquer informação necessária.

A área da saúde também já pode desfrutar de toda a rapidez e facilidade, além de segurança, na hora de armazenar e, principalmente, trocar informações.

Agora, fica o questionamento: como esses ecossistemas podem revolucionar a área da saúde no Brasil?

Boa leitura!

Como os conceitos de interoperabilidade e Open Health estão ligados?

Basicamente, para que o Open Health, que é o fluxo de informações entre as instituições como hospitais, planos de saúde, laboratórios e clínicas, progrida, é preciso que a interoperabilidade de dados esteja bem sedimentada.

Através da interoperabilidade, diferentes sistemas de saúde conseguem se comunicar de maneira rápida, eficaz e segura, para compartilhar informações de um paciente. Logo, para que o Open Health funcione, os sistemas precisam estar bem integrados.

Atualmente isso ainda não acontece no país. A fragmentação desse complexo, mesmo com um grande número de dados dos pacientes, dificulta o acesso às informações necessárias para tomar decisões bem informadas por parte dos profissionais e ainda obriga os pacientes a repetir exames e procedimentos, aumentando os custos e atrasando o tratamento.

A LGPD e a interoperabilidade

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma norma criada no Brasil em 2018, com o texto baseado no GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), uma lei europeia. Apesar de o parágrafo 5º do Artigo 11 da Lei impedir o tratamento de dados de saúde para a seleção de riscos, na contratação de qualquer modalidade ou exclusão de benefício, as discussões sobre esse tema ainda estão carregadas de dúvidas.

Temos modelos de organização, bancos de dados, ontologias, melhores usos de tabelas e arquiteturas de softwares, que vão precisar ser diferentes daquelas pensadas anteriormente. Quanto maior a pluralidade de soluções, mais complexa a forma como vamos organizar, consultar e compartilhar esses dados nos sistemas, gerando desafios para como o fluxo do dado acontece entre os sistemas, atendendo os requisitos de consentimento da LGPD.

Melhorias na saúde

A chegada das novas tecnologias pode acabar com um problema que ainda acontece. Pacientes deixam de receber um atendimento de melhor qualidade porque os hospitais perdem tempo e correm riscos de segurança ao compartilhar dados, já que na grande maioria das vezes as instituições não usam um padrão de comunicação e nem processo estabelecidos para se comunicar.

A telemedicina começa a ser utilizada no Brasil e já beneficia a vida de uma parcela cada vez maior de pacientes. Para que as informações geradas nos atendimentos possam ser úteis na sequência do atendimento, e mais uma vez A interoperabilidade é a grande tendência mundial em saúde digital será um amplificador da relação entre saúde e tecnologia.

A cultura de colaboração entre as diferentes instituições irá oferecer uma série de vantagens para os hospitais e também para os pacientes. Quando houver uma troca intensa de informações e a colaboração entre hospitais, clínicas, laboratórios e outras instituições, uma série de custos será reduzida, como, por exemplo, a repetição de exames.

Healthtechs e instituições de saúde, de grandes hospitais e laboratórios a pequenas e médias empresas do setor estarão conectadas em um mesmo ecossistema. Todos os players interessados poderão, de forma segura, trocar dados de pacientes.

Ao interligar toda a cadeia de informações da saúde, será possível fornecer a história clínica de um paciente. As healtechs conseguirão oferecer seus serviços inovadores com mais rapidez e confiança às instituições de saúde. Isso trará segurança para o paciente, agilidade no atendimento e dados disponíveis para que os médicos tomem as melhores decisões possíveis.

Outro ponto importante é que na medida que a população mundial envelhece mas também aumenta a expectativa de vida, há uma tendência de que as pessoas se preocupem mais com sua saúde, graças ao acompanhamento contínuo das informações por meio da tecnologia.

A interoperabilidade acabará com custos desnecessários no sistema de saúde, como a repetição de exames e procedimentos, e uma melhor gestão de recursos, como leitos e equipamentos médicos.

É muito importante que o Brasil invista na interoperabilidade como uma prioridade na saúde, pois é preciso se integrar à comunidade internacional. Isso significa investir em tecnologia e treinamento, estabelecer regras claras de privacidade e segurança de dados, e promover uma cultura de colaboração entre as diferentes instituições do país.

Na prática

Atualmente, vivemos um cenário em que praticamente 20% de todos os atendimentos na área de saúde têm problemas por duplicidades. E cerca de 60% do tempo dos profissionais da assistência são dedicados a preencher sistemas e realizar trabalho burocrático.

Não podemos mais perder tempo com sistemas que não se comunicam, ou se comunicam de forma parcial e imprecisa, diminuindo a produtividade e aumentando sua carga de trabalho dos profissionais. Essas perdas são facilmente resolvidas com os ecossistemas abertos.

Para completar, o Open Health, por exemplo, dá condições – de uma prefeitura ou um hospital – otimizar ao máximo os recursos disponíveis no combate a epidemias. Caso notem o aumento de casos de uma determinada doença, podem levar os prontuários por meio da ciência de dados, localizar o início do surto e qual é o perfil das pessoas afetadas, viabilizando uma solução mais rápida e eficaz.

Agora que você já sabe a importância…

Não há dúvidas que poderemos desfrutar de diversas vantagens com a implementação de ecossistemas abertos na saúde. Menos gastos de tempo e de dinheiro para os players do mercado, atendimento mais rápido, personalizado aos pacientes e até mesmo uma maior competitividade na saúde suplementar, permitindo serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada paciente.

A FastComm é a solução da CTC para promover a interoperabilidade. Através de plataforma segura, conecta healthtechs e instituições de saúde, de grandes hospitais e laboratórios a pequenas e médias empresas do setor. Também é capaz de traduzir os dados de qualquer outro padrão de interoperabilidade. Tudo isso seguindo as regras da LGPD.

Se você quiser saber mais sobre esta outra de nossas soluções, entre em contato com a gente.

Esperamos que esse artigo tenha ajudado você. Continue conferindo os outros conteúdos no Blog da CTC.