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Ultimamente, um assunto recorrente na área da saúde é a implementação do open health. Você já ouviu falar disso?

Com ele, a intenção é que seja mais fácil acessar e compartilhar informações sobre os pacientes, mediante consentimento prévio.

Para ajudá-lo a compreender melhor essa novidade, escrevemos este artigo. Aqui, você vai saber o que é, quais os benefícios dessa tecnologia e muito mais.

Portanto, acompanhe este conteúdo até o final. Boa leitura!

O que é open health? 

Open health é uma ideia que vem sendo discutida, cujo objetivo é facilitar o compartilhamento de informações dentro da área da saúde.

Com isso, espera-se que todas as instituições de saúde, como clínicas, hospitais, laboratórios e operadoras de planos tenham acesso às informações dos pacientes.

No entanto, é importante destacar que esse compartilhamento vai precisar de autorização dos pacientes, para que ocorra dentro da lei.

Inclusive, o open health tem ligação com o Projeto de Lei Nº 3.814/2020, que propõe a criação de uma plataforma digital unificada que guarde as informações dos pacientes.

A expectativa é que, na prática, os dados estejam interconectados entre todos os estabelecimentos da área da saúde, como forma de facilitar o acesso à informação.

Dessa forma, será possível acessar, entre outros dados, o histórico de exames ao realizar o acompanhamento de determinado paciente.

Além disso, vale destacar que os dados disponíveis devem ser tanto do sistema público, quanto da rede privada.

Com isso, os pacientes passam a ser os detentores das informações, não mais os estabelecimentos da saúde.

Como é possível perceber, essa tecnologia é nova no Brasil e também no mundo. A seguir, confira como a ideia chegou ao nosso país.

Como o open health chegou no Brasil?

Na maior parte dos países ao redor do mundo, essa tecnologia ainda é novidade e, com isso, os resultados ainda estão em análise.

No Brasil, não é diferente, mas a intenção é que o open health esteja em funcionamento o quanto antes.

Com isso, as expectativas são que sua implementação em território nacional aconteça em um futuro não muito distante.

Isso porque, um dos objetivos do Governo Federal é estimular a concorrência no mercado dos planos de saúde.  

Dessa forma, a ideia é democratizar o acesso aos planos privados, de modo que as operadoras possam adequar seus planos e preços para a realidade de mais pessoas.

Além disso, outra intenção é que os planos de saúde possam se adequar às necessidades individuais.

Por exemplo, seria possível propor um plano específico para um paciente que faz tratamento para diabetes e, por isso, necessita de maior cobertura para determinados atendimentos e exames.

Falando nisso, é interessante destacar os benefícios dessa tecnologia para a área da saúde. Confira a seguir.

estetoscopio em meio a tecnologia. Imagem ilustrativa para texto open health.

Quais os benefícios do open health?

Assim como toda solução tecnológica, espera-se que o open health traga diversos benefícios tanto para os pacientes, quanto para quem trabalha no ramo da saúde.

Sendo assim, decidimos elencar algumas vantagens dessa tecnologia. Confira agora!

Aumento da segurança

Um dos aspectos que tende a melhorar com a implementação do open health é o aumento da segurança na manipulação dos dados das pessoas.

Obviamente, as informações relacionadas à saúde sempre tiveram tratamento específico, pois são consideradas sensíveis.

Não é à toa que existe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com ela, as instituições devem procurar formas de aumentar a segurança ao lidar com os dados dos pacientes.

Em relação à nova tecnologia, a ideia é que se invista em criptografia dos dados, que ficarão dispostos em blocos conectados uns nos outros.

Assim, a segurança fica ainda maior, visto que será impossível remover ou modificar dados dentro do sistema.

Compartilhamento automático de dados

Um ponto muito positivo para os pacientes é a interoperabilidade, ou seja, a possibilidade de as informações poderem chegar mais facilmente a diversas instituições de saúde.

Dessa forma, todos os locais envolvidos com o tratamento receberão os dados de forma automática, o que pode simplificar tratamentos, melhorando os resultados e a qualidade de vida das pessoas.

Economia a longo prazo

Outro benefício que se espera para o futuro é que a aplicação da chamada saúde aberta ajude a diminuir os custos da medicina particular.

Por exemplo, imagine um paciente que vai ao Pronto Socorro mais próximo. Lá, fazem diversos exames, dentre eles, um eletrocardiograma que estava alterado. 

O médico, então, decide encaminhá-lo ao cardiologista. Durante sua consulta com o especialista, ele solicita um novo eletrocardiograma, pois o anterior ficou sob domínio do Pronto Socorro e o profissional não tem acesso ao resultado. 

Além do desperdício de recursos ao plano de saúde, o paciente levará mais tempo para receber o diagnóstico e iniciar o seu tratamento.

Com o open health e a interoperabilidade de dados, esse cenário teria um desfecho diferente, visto que o eletrocardiograma estaria disponível à toda rede de cuidados conectada à você.

Dessa forma, espera-se a diminuição dos preços, fazendo com que a saúde de qualidade esteja à disposição de mais pessoas.

Acesso rápido aos dados

Com um sistema unificado de informações, o acesso às informações de um paciente serão praticamente automáticos.

Isso é fundamental principalmente em atendimentos de emergência, em que o médico necessita ter o máximo de informações possíveis para atender o paciente.

Além disso, também podemos afirmar que essa tecnologia ajudará a reduzir as filas de espera, pois o acesso rápido à informação será muito útil na triagem em prontos-socorros.

médico usando recursos tecnológicos, como o open health.

O sistema open health apresenta riscos?

Como as informações sobre saúde são extremamente sigilosas, é crucial que haja muito cuidado com elas.

Assim, no momento de compartilhar as informações de um paciente, é necessário levar em consideração as consequências que isso pode trazer.

Por exemplo, imagine a situação de uma pessoa com história de problemas cardíacos. 

Ao ter acesso aos dados, uma determinada operadora de planos de saúde pode optar por não aceitá-lo, por considerar que é um paciente de alto risco.

Dessa forma, o compartilhamento das informações traz o risco de, talvez, dificultar o acesso de algumas pessoas a planos de saúde, como portadores de doenças crônicas, por exemplo.

Assim, existe a chance de as empresas começarem a selecionar o tipo de pacientes que elas aceitariam em seu portfólio.

Além disso, alguns especialistas alertam que pode haver conflitos de interesse, caso o open health não seja propriedade do setor público.

Para evitar problemas, será necessária a intervenção do governo, por meio da criação de leis que proíbam ações como as que acabamos de mencionar.

Inclusive, já é possível notar algum movimento para evitá-las, como, por exemplo, o Projeto de Lei nº 1.557/2022, que tramita no Senado.

Conte com a CTC para ter soluções que transformam!

Por enquanto, resta esperar até que se concretize a implementação do open health na saúde brasileira.

Enquanto isso, saiba que já existem diversas soluções tecnológicas que oferecem muitos benefícios para as instituições médicas e para os pacientes.

Por exemplo, a CTC desenvolve soluções que podem automatizar o trabalho diário em sua instituição, de modo que os atendimentos possam ser ainda mais rápidos e de qualidade.

Além disso, a CTC está em consonância com essa nova realidade. Um exemplo disso é o Fastcomm, uma plataforma de interoperabilidade de dados em saúde, criada para atender às necessidades desse novo cenário

Portanto, convidamos você a nos conhecer melhor, para entender de que forma podemos fazer com que a tecnologia ajude a melhorar o atendimento que você oferece atualmente.

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Esperamos que este artigo tenha te ajudado. Para mais publicações como esta, continue no Blog da CTC.