Para garantir o bom funcionamento de softwares, é fundamental contar com Quality Assurance, como os testes funcionais.
Isso porque, se você desenvolve ou utiliza aplicações, é importante garantir que tudo funcione de acordo com o que se espera.
Dessa forma, é possível evitar erros e outros problemas que prejudicam a usabilidade e, consequentemente, a qualidade do software.
Por esse motivo, conhecer os testes funcionais, saber como eles funcionam e quais os benefícios que eles proporcionam é fundamental.
Neste artigo, você vai conferir essas informações e, ainda, vai saber quais são os métodos de aplicação destes testes e quais fases os compõem.
Além disso, vamos te mostrar alguns erros que os testes funcionais são capazes de identificar.
Ficou curioso para conferir todas essas informações? Então, leia este artigo até o final.
Boa leitura!
Para que servem testes funcionais?
Os testes funcionais servem para verificar funcionalidades, recursos e usabilidade de softwares.
Com isso, eles ajudam a garantir que os recursos do software se mantenham em bom funcionamento, com a menor possibilidade de falhas.
Além disso, é interessante mencionar que ele faz a validação da aplicação no que se refere principalmente às especificações do documento SRS (Especificação de Requisitos de Software).
Quando se fala em testes funcionais, é importante saber que existe mais de um tipo, como o teste de unidade, teste de validação, teste de componentes, entre outros.
Sobre eles, vamos falar mais adiante. Porém, antes disso, veja por que é importante realizar esses testes.
A importância de realizar testes funcionais
Esses testes são importantes, porque ajudam a identificar, de modo mais rápido e eficiente, problemas relacionados aos requisitos de sistema dos softwares.
Sendo assim, é interessante saber quais são as vantagens de aplicá-los. Por exemplo, podemos mencionar a garantia de entrega de um produto que não apresente falhas.
Com isso, surge outro benefício, que é a segurança de um sistema de alta qualidade.
Além disso, os testes funcionais focam nas especificações de acordo com a usabilidade do cliente, bem como não faz suposições sobre a estrutura do sistema.
Sendo assim, perceba como a aplicação dos testes funcionais é importante. Logo, que tal conhecer as principais técnicas relacionadas a eles? Para isso, continue a leitura.
Aplicação de testes funcionais: conheça as principais técnicas
Agora que você entende a importância dos testes funcionais, vale saber conhecer os métodos que é possível aplicar para realizá-los. Confira a seguir!
Tabela de decisão
Esse é um método útil para documentar regras que o sistema terá que cumprir. Assim, essas regras surgem a partir de análises da especificação funcional.
Além disso, a identificação de regras de negócio também ajuda a definir as regras para o funcionamento do sistema.
Para isso, a tabela de decisão tem combinações de verdadeiro e falso para a entrada de informações e para as ações que surgem de cada combinação.
Partição de equivalência
Neste método, ocorre a segregação dos dados de teste, dividindo-os em diversas partições, chamadas de classes de dados de equivalência.
Como o comportamento dos dados em cada partição devem se comportar da mesma forma, é necessário aplicar o teste em apenas uma condição.
Por isso, caso uma condição não funcione de maneira correta, nenhuma outra vai funcionar conforme o esperado.
Assim, podemos dizer que esse método ajuda a encontrar classes de equivalência válidas e inválidas.
Casos de uso
Esse é um método que descreve as interações entre os atores, os quais podem ser tanto outros sistemas quanto os usuários.
Vale comentar que existem condições prévias que os atores precisam atender para que o software funcione adequadamente.
No final, essa técnica termina com condições que consistem nos resultados observáveis, bem como no estado do sistema após ser executado.
Portanto, os casos de uso são importantes para a definição de testes de aceitação, em que os clientes ou usuários participam.
Análise do valor limite
A análise do valor limite utiliza testes nos limites entre partições. Assim, esse método envolve limites mínimos, máximos, externos e internos, e também valores de erro e valores típicos.
O teste pode constatar erros nos limites dos valores de entrada. Assim, ele fornece uma seleção de casos que tenham valores limitantes.
Desse modo, a técnica utiliza o pretexto de que se um software não apresenta erros para os valores específicos, então ele vai funcionar adequadamente para quaisquer valores entre os limites.
As fases que compõem os testes funcionais
Além de conhecer alguns métodos para a realização dos testes funcionais, é interessante, também, saber sobre as fases que os compõem.
Para isso, separamos um espaço deste conteúdo para apresentá-las. Portanto, observe os tópicos a seguir.
Teste de unidade
Uma das fases dos testes funcionais é o teste de unidade, que se dedica a verificar as funcionalidades do software de forma individual.
Sendo assim, a intenção é garantir que elas passem por testes pelo menos uma vez.
Com isso, a maior vantagem do teste de unidade é a prevenção de falhas, já que analisa cada uma das funcionalidades.
Teste de componentes
Como o próprio nome sugere, esse teste analisa os componentes do software de forma separada, de acordo com as especificações e estrutura de cada funcionalidade.
Vale destacar que esses componentes aos quais nos referimos são as integrações de unidades do software e a interface.
Teste de sistema
O teste de sistema acontece logo após a finalização do sistema. Assim, é possível analisar cada um dos componentes e funcionalidades.
Portanto, o intuito é fazer uma avaliação do software, para atestar que as descrições dos elementos do sistema ocorreram de acordo com as especificações.
Teste de validação
O objetivo do teste de validação é verificar se o sistema funciona corretamente, cumprindo as especificações dos requisitos do software.
Além disso, ele serve para analisar se o software atua de acordo com as regras dos negócios determinadas quando foi concebido.
Testes automatizados
Os testes automatizados acontecem como scripts ou programas, com o intuito de colocar o sistema em prática, para testar as funcionalidades e verificar se tudo está de acordo com as especificações dos requisitos.
Dessa forma, o maior benefício desse teste é a possibilidade de repeti-los de forma fácil a qualquer momento.
Além disso, implementá-lo ajuda a reduzir o tempo de trabalho e, consequentemente, as chances de erros na execução.
No entanto, é importante destacar que os testes automatizados precisam de outros testes para complementação.
Saiba o que é possível identificar com os testes funcionais
Ao fazer testes funcionais, é possível identificar diversos aspectos relacionados ao funcionamento de softwares. A partir de agora, vamos listar alguns deles!
- Erros de desempenho: não somente erros do software, mas também devido ao modo como os usuários o utilizam;
- Erros de interface: problemas no código, que prejudicam o funcionamento do aplicativo, sistema ou site, afetando a usabilidade;
- Erros em acessos a bancos de dados externos: esses problemas podem gerar consequências graves, pois impossibilitam o acesso às páginas do aplicativo ou site;
- Erros de inicialização e término: problemas durante a inicialização ou o término do uso do software e que precisam de correção para melhorar a experiência do usuário;
- Erros em estruturas de dados: problemas no armazenamento de dados, prejudicando a organização das informações, diminuindo a eficiência de funcionamento;
- Funções incorretas ou ausentes: ocorre quando falta algum comando, como nos casos em que o usuário finaliza uma tarefa, mas não existe nenhuma opção para concluir o processo.
Agora você conhece a utilidade dos testes funcionais
Como você viu ao longo deste artigo, os testes funcionais são muito úteis para que os softwares utilizados pela sua empresa funcionem de forma eficiente.
Assim, é importante garantir que tudo opere conforme o esperado para que o trabalho ocorra com fluidez, bem como para garantir a satisfação de seus clientes.
Neste caso, contar com um serviço de Digital Assurance é fundamental. Dessa forma, é possível melhorar a qualidade e o desempenho dos serviços e soluções.
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Esperamos que esse artigo tenha te ajudado. Para conferir mais publicações como essa, continue conferindo os outros conteúdos no Blog da CTC.