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A automatização dos processos de saúde é um fenômeno relativamente recente no cenário de healthcare brasileiro. Como outras tecnologias, ela ficou mais em exposição devido às complicações causadas pela pandemia do coronavírus.

A situação observada em Manaus foi apenas outra faceta inesperada da crise do COVID-19, triplicando o consumo diário de oxigênio pelos hospitais. Ela ainda foi agravada pela limitação na produção do insumo e na exponencialidade de casos que requeriam apoio respiratório.

A capacidade dos produtores de oxigênio e a dificuldade logística evidenciou que haveria pouco o que os órgãos de saúde poderiam auxiliar. Contudo, especialistas atestam que tecnologias, como a automatização em processos de saúde, permitiriam maior tempo de reação e, auxiliando assim pacientes e profissionais.

 

Um pouco sobre a automatização nos processos de saúde

O processo de automatização por meio de softwares, robôs e inteligência artificial replica e aperfeiçoa tarefas geralmente humanas. Essa tecnologia já está consolidada em diversos setores da economia.

Contudo, ao contrário da crença popular, seu objetivo não é substituir a força de trabalho, mas realoca-la onde é essencial. Essas estratégias permitem que tarefas sejam melhoradas em tempo e precisão. Dessa forma, o tempo dos profissionais anteriormente locados seria revertido onde sua intervenção seja imprescindível.

Do lado da instituição como empresa, há um considerável retorno no investimento: maior rapidez nos processos, menor taxa de erros, maior comunicação de dados entre setores e satisfação dos colaboradores e pacientes.

Do ponto de vista da crise provocada pelo COVID-19, a automatização de processos de saúde proporciona uma maior eficácia em processos administrativos que interferem no cuidado com o paciente. Dessa forma, há uma melhor experiência e menor tempo dentro das instalações e maior disponibilidade para os profissionais da saúde proporcionar um melhor atendimento.

Um exemplo relacionado ao caso de Manaus: a automatização identificaria, em menor tempo e com maior facilidade, a falta de leitos e equipamentos para os pacientes.

Além disso, a tecnologia permitiria identificar melhor o cenário provocado pela pandemia, proporcionar atendimentos primários na variante 24X7 e poupar os profissionais em campo de riscos desnecessários.

A automação na prática: antes de ir ao hospital

Vamos começar pelos chatbots. Eles são softwares de inteligência artificial prontos para lidar com questões mais recorrentes e simples, facilitando a primeira frente de atendimento. Dessa forma, eles esclarecem dúvidas em por meio de qualquer meio de contato, enquanto liberam profissionais para tarefas mais complexas.

Um apurado feito pela IBM mostrou que o tempo de espera médio pode ser diminuído em até 80%. Aplicar a automatização, em processos de saúde como esses, inibe a ida desnecessária à clínicas e hospitais, potencializa a comunicação e pode proporcionar maior proximidade entre a instituição e o cliente.

 

A automação na prática: atendimento presencial

Caso a ida no hospital ou clínica seja inevitável, a CTC já possui fluxos tecnológicos que permitem a interação apenas com os profissionais da saúde responsáveis pelo seu atendimento.

Ainda, no pior dos cenários, o paciente teria um fácil acesso às informações, limitando seu tempo de exposição como dos atendentes. Dessa forma, cria-se uma maior sensação de segurança e confiabilidade por parte do paciente e da equipe.

 

A automação na prática: do atendimento à internação

Caso ele precise permanecer mais tempo, a adoção de painéis inteligentes é essencial para que sua estadia seja otimizada ao máximo. Seja num laboratório ou numa ala de internação, essas informações serão inclusas e trabalhadas de forma inteligente e totalmente eletrônica.

Assim, há um aumento tanto na eficiência dos setores como do atendimento aos termos da LGPD, permitindo que profissionais, de médicos, enfermeiras e técnicos até profissionais de administração e financeiro possam circular informações e efetuar processos em menos tempo e com maior segurança aos dados.

A automação na prática: diagnóstico

Há uma impressão que existe uma divisão clara entre a tecnologia que auxilia fluxos administrativos (como painéis de informações de pacientes) e a tecnologia que auxilia diagnósticos, aos quais os médicos tem mais contato.

Contudo, cada vez mais esse espaço está sendo diminuído e proporcionando um fluxo cada vez mais harmônico e vantajoso para o paciente. Estamos falando dos diagnósticos massivos por meio de inteligência artificial. Esse tipo de tecnologia mais avançada permite que diversos exames sejam pré-avaliados por uma inteligência artificial, constantemente atualizada e em aprendizagem.

Um exemplo foram as análises de comprometimento pulmonar, realizadas em alguns hospitais durante a pandemia. Elas permitiam um diagnóstico e acompanhamento antes mesmo que os sinais mais graves da COVID-19 sejam observáveis pelo paciente. Dessa forma, o transbordo para unidades de tratamento mais intensivas é amenizado.

Finalmente, vamos entender quais indicadores na automação em processos de saúde podem ser observados em três partes importantes das empresas: a comunicação entre setores, as informações e a interação entre colaborador e paciente.

 

Indicadores de automação para o tratamento da COVID-19

  • Tempo de notificação de disponibilidade de leitos

Esse fator foi crítico para diversos hospitais durante as primeiras ondas da COVID-19. A disponibilidade de leitos depende de vários fatores clínicos e administrativos e sua comunicação. Dessa forma, plataformas com melhor usabilidade permitem que essas informações circulem melhor e mais rápido.

A redução do tempo gera diretamente menos custos por leitos não ocupados por gaps na comunicação. Assim, gera-se uma maior capacidade de atendimento, menos tempo na disponibilidade de leitos de tratamento intensivo e, consequentemente, um melhor atendimento prestado aos pacientes.

 

  • Tempo de notificação de disponibilidade de equipamentos

Da mesma forma, outro obstáculo observado pela pandemia foi a indisponibilidade de equipamentos, em especial, durante a crise de Manaus, que mobilizou artistas e empresas para fornecimento de ventiladores.

Ainda que existam outros fatores para o acontecido, o tempo de indisponibilidade de equipamentos poderia ser reduzido com a utilização da automatização de processos de saúde. Assim, desde equipamentos de suporte a vida seriam disponibilizados mais rapidamente como exames seriam realizados com menor tempo de contato entre médicos e pacientes.

 

Indicadores de automação para a compliance

  • Maior transparência de processos

Como comentamos anteriormente, ao automatizar processos, há uma maior disponibilidade das informações de maneira mais rápida e mais clara. Dessa forma, uma maior transparência nos processos entre setores é criada, tornando qualquer “gargalo” em processos e outros problemas mais facilmente identificáveis.

Assim, com a implementação de melhorias e observar possíveis violações em normas e ameaças à segurança, possibilita um processo de compliance muito mais eficiente e claro para todas as partes envolvidas em sua aplicação. Ainda, todo esse processo será totalmente suportado por dados, tornando sua validação e evolução mais fácil de ser verificada.

 

  • Melhor gestão administrativa de informações

Existem diversos sistemas que permitem que pontos como lotação de leitos, uso de medicamentos e insumos, turnos de colaboradores, entre outros, sejam entendidos e trabalhados pela gestão administrativa de qualquer instituição.

Contudo, uma melhoria no entendimento das informações e uma atualização na usabilidade desses dados permite um ganho de eficiência que se reflete no desempenho de curto e longo prazo da instituição como um todo. Orçamentos, cotações e aplicações de estratégias apresentam quase que imediatamente uma melhoria.

 

A automação de processos de saúde: para a informação dentro das instituições

  • Queda de erros no input de dados

Diminuir a incidência de erros é crucial em épocas de alta circulação de pacientes. Ao viabilizar a inclusão de dados e seu tratamento por um meio mais técnológico, reduz a taxa de erros a quase zero.

As interfaces na automação de processos de saúde podem identificar erros e estabelecer requisitos que impedem informações incorretas entrem no sistema. Ainda,  a agregação de sistemas de segurança irá garantir que o tratamento das informações possa ser ainda mais transparente.

 

  • Aumento da segurança em dados

A adequação e transição para os termos da LGPD trouxe uma nova era de segurança para as informações que são tratadas em qualquer instituição.

Boa parte dos especialistas atestam que a tecnologia é um fator essencial para fornecer essa camada extra de segurança e privacidade para todos os dados fornecidos a uma empresa.

Comprovamos isso na Interaktiv, por meio de nosso sistema de check-in: por meio de uma interface interativa e amigável, o paciente informa os dados e viabiliza seu procedimento, se tornando o único manipulador dessas informações. Mais privacidade e mais segurança resultam em mais confiança.

Além disso, comprovamos uma significativa redução no revenue gap em não comparecimentos, diminuindo ainda mais os custos gerados dentro das instituições.

 

A automação de processos de saúde: para o colaborador e o paciente

  • Aumento na qualidade e engajamento de trabalho dos colaboradores

Todos os profissionais de saúde compreendem o lado burocrático de uma instituição de saúde, mas no meio de uma pandemia, sua necessidade pode ser questionável.

Seria possível excluir a interferência desnecessária do humano na inteligência de dados por trás do sistema de saúde? A resposta é sim, contudo, é preciso saber quando e como aplica-la para o melhor benefício dos pacientes.

A automatização de processos de saúde veio para tornar esse conceito real. Dessa forma, ela minimiza a interferência e inclusão de dados em sistemas de maneira mais simples e rápida. O resultado imediato é uma maior disponibilidade de profissionais onde sua atuação é indispensável e uma melhor aplicabilidade dessas informações.

 

  • Maior rapidez nos atendimentos em pronto-socorro

Os atendimentos de pronto socorro foram uma das principais preocupações na atualidade no setor da saúde.

O ambiente propício de contaminação com um maior fluxo de pacientes e aplicar as medidas de segurança possíveis nesse contexto consumiram o tempo (e o orçamento) de diversos hospitais.

A telemedicina possibilitou que boa parte dos pacientes de menor gravidade evitasse esse risco, mas uma parcela precisou recorrer ao pronto atendimento.

Como dissemos, a automatização de sistemas propicia menos interações, maior digitalização e mais velocidade no atendimento, criando um ambiente ainda mais seguro.

 

  • Maior velocidade na verificação de elegibilidade

A verificação da elegibilidade é um processo que gera preocupações para qualquer hospital, clínica ou laboratório.

Para comprovar a legitimidade de pacientes para exames, consultas e internações, esse procedimento tem sido feito invariavelmente de maneira física. Agora, essas interações se tornaram mais arriscadas, mas não menos essenciais.

A comprovação de elegibilidade é um processo muito simples que pode ser agregado a boa parte das tecnologias de atendimento, menos em algumas poucas exceções. Novamente, o tempo é reduzido e mais eficiência é gerada na triagem e atendimento.

 

Como a CTC pode ajudar a sua instituição de saúde?

CTC é uma referência em transformações de processos antigos dentro de instituições de saúde. Com quase três décadas no mercado, já ajudamos milhares de clínicas e hospitais a se modernizarem.

Temos soluções diversificadas e que ajudam a aprimorar as principais necessidades do setor, como atendimento, admissão e marcação de consultas.

Entendemos que a melhor maneira de garantir o máximo de qualidade aos usuários do serviço é investindo em tecnologia. Os resultados comprovam o quanto isso favorece os processos, tornando-os mais ágeis e eficazes.

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