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Imagine economizar tempo, dinheiro e energia ao lançar um novo produto, sem abrir mão da inovação e da conexão real com o seu público. Isso é possível quando você entende como aplicar bem o conceito de MVP.

Essa estratégia inteligente que já ajudou empresas como Airbnb, Dropbox e Spotify a validarem suas ideias antes de investir pesado em desenvolvimento. Ao longo deste artigo, você vai entender tudo sobre o que significa MVP, quais são suas vantagens, como criá-lo e ainda verá exemplos práticos que mostram como isso pode ser aplicado até nos negócios mais simples.

O que é MVP?

MVP é a sigla para “Minimum Viable Product“, que em português significa Produto Minimamente Viável. A ideia central é criar uma versão simplificada de um produto, com recursos essenciais, que permita testá-lo com usuários reais e validar a proposta de valor o quanto antes. Em vez de esperar tudo estar perfeito, o MVP foca no aprendizado rápido e contínuo.

Origem do conceito

O significado de MVP, ou produto mínimo viável, surgiu com a metodologia Lean Startup, desenvolvida por Eric Ries. Essa abordagem propõe que empreendedores criem produtos de forma enxuta, testando hipóteses com agilidade e aprendendo com o comportamento dos usuários. Em vez de gastar meses, ou anos, desenvolvendo algo que talvez não tenha demanda, a proposta é experimentar o quanto antes, adaptando o produto com base em dados reais e não em suposições.

MVP vs. Produto Final vs protótipo

Para não confundir os conceitos, é essencial entender as diferenças entre MVP, produto final e protótipo:

  • MVP: é funcional, testável e entrega valor real ao usuário. Exemplo: um aplicativo de delivery que só atende um bairro específico e tem poucas opções de restaurante, mas já permite fazer pedidos reais e receber em casa.
  • Produto final: é a versão completa, estável e escalável. Usando o mesmo exemplo, seria o app de delivery com cobertura nacional, dezenas de funcionalidades, como rastreamento em tempo real, programa de fidelidade e integração com redes sociais.
  • Protótipo: é uma simulação. Pode ser um desenho, maquete ou interface clicável, sem funcionamento real. Exemplo: uma apresentação em PowerPoint mostrando como seria o fluxo do pedido no app, usada apenas para validar o interesse ou apresentar a ideia a investidores.

Por que o MVP é importante?

Desenvolver um produto sem ter certeza de que existe demanda é como dar um salto no escuro. É aí que entra o valor do MVP: ele oferece uma rota mais segura e estratégica para quem quer inovar sem comprometer recursos de forma precipitada. Entender sua importância é essencial para qualquer pessoa envolvida em criação de produtos, seja no universo digital, físico ou de serviços.

Redução de riscos e custos

Lançar um produto completo exige tempo, equipe, tecnologia e, claro, dinheiro. Quando se aposta em um MVP, esses investimentos são reduzidos porque o foco está apenas nas funcionalidades mais básicas. 

Isso permite que o empreendedor teste a ideia no mercado com um custo muito menor — e, se algo não funcionar como o esperado, as perdas também são bem menores. Além disso, erros identificados no MVP são mais fáceis (e baratos) de corrigir do que em um produto final já estruturado.

Validação de mercado antes do investimento total

Um dos maiores benefícios do MVP é a possibilidade de descobrir, na prática, se as pessoas realmente querem o que você está oferecendo. Em vez de investir em suposições, você testa com usuários reais e coleta feedbacks valiosos para guiar os próximos passos.

Para visualizar de forma mais prática, imagine alguém que quer lançar um aplicativo de aulas particulares. Em vez de investir logo em uma plataforma completa com vídeos, chat ao vivo e métodos de pagamento, essa pessoa pode começar com um grupo no WhatsApp onde conecta alunos e professores manualmente. Se houver procura e engajamento, aí sim vale a pena investir no desenvolvimento do app.

Vantagens do MVP

MVP

Além de reduzir riscos e custos, o MVP oferece uma série de outras vantagens estratégicas que fazem toda a diferença no desenvolvimento de um produto. Ele não só acelera o processo de aprendizado como também contribui para decisões mais assertivas desde o início do projeto.

Economia de Tempo e Recursos

Ao priorizar apenas o essencial, o MVP evita desperdícios. Em vez de investir meses em funcionalidades que talvez nem sejam usadas, a equipe trabalha com foco, entregando mais em menos tempo. Isso acelera o lançamento e libera recursos para melhorias baseadas em dados reais.

Aprendizado rápido e interativo

O MVP permite testar, coletar feedback e ajustar o produto com agilidade. Esse ciclo contínuo de aprendizado ajuda a entender melhor o comportamento do público, corrigir falhas rapidamente e evoluir de forma inteligente, sem precisar esperar por uma versão final.

Atração de investidores

Ter um MVP em funcionamento demonstra que a ideia foi colocada à prova e tem potencial real. Isso passa segurança para investidores, que preferem apostar em projetos validados no mercado a apoiar apenas ideias no papel. Um MVP com usuários ativos e feedback positivo pode abrir portas para rodadas de investimento.

Foco no core do produto

Como o MVP exige que se priorize o essencial, ele obriga o empreendedor a identificar qual é o verdadeiro valor que o produto entrega. Isso evita distrações com funcionalidades secundárias e ajuda a manter o foco no que realmente importa para o usuário.

Menos retrabalho no desenvolvimento

Com o MVP, o produto evolui de acordo com o que o público realmente precisa — e não com base em suposições. Isso reduz significativamente o retrabalho, já que as decisões são guiadas por dados concretos, e não por achismos. Funcionalidades desnecessárias deixam de ser desenvolvidas, e o que é criado tem muito mais chance de acertar em cheio.

Como criar um MVP em 6 passos

Você não precisa de uma estrutura super complexa para criar um MVP, o que realmente importa é ter clareza sobre o problema que se quer resolver e estar disposto a aprender com o processo. 

A seguir, você vai ver um passo a passo prático que pode ser aplicado tanto por startups quanto por empreendedores individuais que desejam testar uma ideia com segurança antes de escalar.

1 Defina o problema a ser resolvido

Tudo começa com um problema real. Qual é a dor ou necessidade do seu público? Quanto mais específico você for, mais fácil será criar algo útil. Evite criar um produto só porque parece inovador. O foco deve estar em resolver algo concreto para as pessoas certas.

Quanto mais específico for o problema, maior a chance de criar algo útil de verdade.

2. Estabeleça hipóteses para testar

Com o problema definido, é hora de levantar hipóteses, que são suposições que você quer validar com seu MVP. Essas hipóteses te ajudam a tomar decisões mais conscientes sobre o que construir.

  • “Pessoas entre 18 e 25 anos preferem estudar por vídeo do que por texto.”
  • “Profissionais autônomos estão dispostos a pagar por uma plataforma que facilite agendamentos.”
  • “Usuários estão insatisfeitos com os apps de transporte por causa da demora, e aceitariam um serviço mais rápido mesmo com preço mais alto.”

Essas hipóteses guiam o que deve ser testado na primeira versão do produto.

3. Desenvolva a versão mais simples do produto

Aqui é onde muitos se perdem, tentando fazer tudo de uma vez. O segredo é entregar o mínimo necessário para resolver o problema inicial e validar suas hipóteses. Pense em funcionalidades que não podem faltar para o produto funcionar. Tudo o que não for essencial pode (e deve) ficar para depois. 

Se você quer validar um app de aluguel de roupas, o MVP pode ser um perfil no Instagram com fotos dos produtos e um formulário do Google para solicitar os aluguéis. Você não precisa, de cara, de um sistema de pagamento integrado, avaliações ou rastreamento de entrega.

4. Escolha o tipo de MVP adequado

Nem todo MVP precisa ser um produto funcionando 100%. Você pode testar sua ideia de várias formas, dependendo do seu objetivo e dos recursos disponíveis:

  • Landing Page MVP: uma página simples com descrição do produto, benefícios e um botão de ação (como “quero experimentar”). Serve para medir o interesse antes mesmo de ter algo pronto.
  • Vídeo MVP: um vídeo curto mostrando como o produto funcionaria. Foi assim que o Dropbox testou a aceitação da sua ideia. Com um vídeo de 3 minutos, eles validaram a demanda antes de escrever uma única linha de código.
  • MVP com Protótipo: usa ferramentas como Figma ou InVision para criar uma simulação navegável do produto. Ideal para testar a experiência do usuário e mostrar a ideia para investidores ou parceiros.
  • MVP Manual (Flintstoning): o produto parece automatizado, mas é feito manualmente nos bastidores. A Zappos, por exemplo, criou um site para vender sapatos sem ter estoque. Quando alguém comprava, o fundador ia até a loja física, comprava o sapato e enviava por correio.

5. Lance e colete feedback

MVP pronto? Hora de colocar no mundo e ouvir atentamente o que os usuários têm a dizer. O objetivo aqui não é escalar, mas observar comportamentos reais: o que as pessoas gostaram? O que não entenderam? O que pediram que você não tinha pensado?

Ferramentas úteis:

  • Formulários de feedback direto
  • Entrevistas curtas com os primeiros usuários
  • Monitoramento de métricas básicas, como cliques, tempo de uso, desistências etc.

O mais importante é não tentar agradar todo mundo, foque em entender o que realmente faz sentido para seu público-alvo.

6. Intere e melhore com base nos dados

Depois de lançar seu MVP e coletar feedback, chega o momento mais valioso do processo: aprimorar o produto com base no que os usuários realmente disseram e fizeram. Essa fase de iteração consiste em analisar dados, ajustar o que for necessário e, se for o caso, mudar completamente a direção do produto para atender melhor às necessidades do público.

Essa adaptação contínua é o que mantém uma solução relevante ao longo do tempo. Um exemplo claro disso é o Instagram, que começou focado no compartilhamento de fotos, mas foi se moldando conforme os hábitos dos usuários mudaram. Hoje, tem um forte apelo visual voltado para vídeos curtos e conteúdos em tempo real, como Reels e Stories, respondendo à popularidade de formatos mais dinâmicos.

Exemplos de MVP de sucesso

Muitos dos produtos que usamos diariamente começaram de forma simples, com versões iniciais criadas apenas para testar uma ideia. O objetivo não era impressionar com funcionalidades, mas sim entender se existia demanda real. A seguir, veja como grandes empresas aplicaram o conceito de MVP em suas fases iniciais e como isso foi essencial para seu crescimento.

Dropbox 

Antes de desenvolver o software de sincronização de arquivos, os fundadores do Dropbox criaram um vídeo curto demonstrando como o produto funcionaria. Esse vídeo foi suficiente para atrair milhares de interessados e validar a ideia, mesmo sem o produto pronto. A demanda confirmada deu a segurança necessária para investir no desenvolvimento completo.

Airbnb

O Airbnb começou com uma proposta bem modesta: os fundadores colocaram colchões infláveis na própria sala e criaram um site básico para alugar esse espaço para pessoas que participavam de eventos em sua cidade. A ideia era testar se as pessoas aceitariam se hospedar em casas de desconhecidos. A resposta foi positiva, e a partir disso a plataforma foi evoluindo.

Facebook 

A primeira versão do Facebook foi lançada exclusivamente para estudantes de Harvard, com funcionalidades bastante limitadas. O objetivo era testar se os alunos usariam a plataforma para se conectar entre si. Com a boa aceitação, a rede foi gradualmente expandida para outras universidades e, mais tarde, para o público geral.

Spotify 

O Spotify começou com uma versão beta apenas para desktop, com acesso limitado por convites. Essa estratégia permitiu testar a proposta de streaming instantâneo de músicas, entender a experiência dos usuários e corrigir problemas antes de escalar. Com o feedback positivo, a empresa seguiu para versões móveis e expansão internacional.

Amazon 

Quando surgiu, a Amazon não era a gigante do e-commerce que conhecemos hoje. O MVP consistia em um site para vender apenas livros, o que permitiu validar a experiência de compra online e testar a logística de entrega. O sucesso desse formato inicial abriu espaço para a empresa se expandir para outras categorias e se tornar um dos maiores marketplaces do mundo.

Erros comuns ao criar um MVP

MVP

Apesar da proposta do MVP ser criar algo simples e funcional para validar ideias, é comum que empreendedores acabem cometendo erros que comprometem os resultados. Entender o que deve ser evitado ajuda a manter o foco e aproveitar ao máximo o processo. Veja os deslizes mais frequentes:

Desenvolver muitas funcionalidades de uma vez

Um dos erros mais comuns é tentar entregar um produto muito completo logo na primeira versão. Isso vai contra o objetivo principal do MVP, que é testar a proposta central com o menor esforço possível. Como vimos anteriormente, o foco deve estar no core do produto, ou seja, na funcionalidade essencial que entrega valor ao usuário. Adicionar muitos recursos antes da validação pode gerar desperdício de tempo, dinheiro e dificultar a análise dos resultados.

Ignorar o feedback dos usuários

Coletar feedback é parte fundamental do processo, mas não adianta nada se ele não for levado a sério. Ignorar o que os usuários estão dizendo significa perder a chance de ajustar o produto para atender às reais necessidades do mercado.

Não definir métricas claras de sucesso

Sem métricas, não há como saber se o MVP deu certo ou não. Muitos projetos falham por falta de critérios objetivos para avaliar o desempenho. É importante estabelecer indicadores simples e diretos antes do lançamento, como número de cadastros, taxa de conversão ou tempo de uso. Com esses dados em mãos, fica mais fácil tomar decisões e evoluir o produto com segurança.

Não validar a proposta de valor

Outro erro crítico é lançar um MVP sem garantir que a proposta de valor está clara e sendo realmente testada. Às vezes, a funcionalidade até funciona, mas o público não entende por que ela é útil ou qual problema resolve. A validação da proposta de valor precisa vir logo no início, pois é ela que define se há espaço no mercado para aquilo que está sendo criado. 

Ferramentas para criar um MVP rápido

Um MVP de sucesso depende de construir algo simples e funcional e existem diversas ferramentas que podem acelerar esse processo, permitindo testar ideias sem a necessidade de desenvolver do zero. A seguir, veja algumas opções que podem ajudar a construir seu MVP de maneira mais rápida e prática.

No-Code/Low-Code

Se você não tem conhecimentos avançados em programação, mas quer criar um MVP funcional, as ferramentas no-code e low-code são ideais. Elas permitem construir aplicativos, sites e sistemas com pouca ou nenhuma programação. 

O Bubble, por exemplo, permite criar plataformas web complexas, enquanto o Webflow é excelente para sites visuais. Já o Adalo é perfeito para quem precisa de um aplicativo mobile rápido. Essas ferramentas permitem testar sua ideia sem precisar de uma equipe de desenvolvedores, mantendo o foco no MVP.

Prototipação 

Prototipar seu MVP de forma visual é uma maneira eficaz de testar o design e a experiência do usuário antes de desenvolver o produto final. Ferramentas como Figma, Marvel e InVision permitem criar protótipos interativos e compartilhá-los com os usuários para obter feedback. Isso ajuda a validar a interface e a usabilidade de maneira ágil, sem a necessidade de investir em soluções de desenvolvimento de código nesse primeiro momento.

Landing pages 

Criar uma landing page para validar sua ideia é um passo inicial bastante comum em um MVP. Ferramentas como Unbounce, Carrd e WordPress permitem criar páginas simples e de alta conversão rapidamente, sem precisar de programação. 

Uma landing page pode ser usada para captar leads, entender o interesse do público e validar a proposta de valor do seu produto. Isso se conecta diretamente à fase de validação, permitindo ver se o mercado responde positivamente antes de desenvolver o produto completo.

Pesquisas e feedback 

Coletar feedback dos usuários é fundamental para iterar o produto de forma eficiente. Ferramentas como Typeform e Google Forms permitem criar pesquisas simples para entender as necessidades e a satisfação do público. 

Além disso, o Hotjar oferece insights comportamentais dos usuários ao analisar como eles interagem com seu site ou aplicativo. Esse tipo de feedback é crucial para validar hipóteses e ajustar seu MVP conforme a resposta do mercado.

Como Medir o Sucesso do MVP?

MVP

Quando você cria um MVP, o objetivo não é apenas lançar algo no mercado e esperar que ele seja bem-sucedido. O real valor do MVP está em como ele pode ser usado para aprender sobre o mercado, os usuários e o potencial do produto. Por isso, é essencial medir o sucesso do seu MVP de maneira eficaz. Existem várias formas de fazer isso, e elas vão além da simples análise de quantos usuários estão usando o produto.

Taxa de adoção

Quando falamos em taxa de adoção, estamos nos referindo à velocidade e ao alcance com que os usuários começam a usar seu MVP. Isso inclui não apenas quantos usuários chegam ao produto, mas também como eles interagem com ele e se continuam utilizando a longo prazo.

Conversão

Conversão é o primeiro passo da adoção. Refere-se à ação que você espera que o usuário realize, como se cadastrar, começar um teste gratuito, ou fazer uma compra. Medir a conversão te ajuda a entender quantas pessoas estão, efetivamente, se engajando com seu MVP. 

Se você criou um MVP para um aplicativo de organização financeira, por exemplo, sua taxa de conversão pode ser medida pelas pessoas que baixam o app e se registram nele.

Retenção

Retenção, por outro lado, mede o quão bem o MVP consegue manter esses usuários após a conversão inicial. Quanto mais tempo os usuários permanecem com o produto, mais você sabe que ele está agregando valor contínuo. 

Se seu MVP tem uma alta taxa de retenção, significa que os usuários não estão apenas testando e abandonando, mas realmente estão encontrando valor na solução. A retenção, nesse caso, seria medida pelos usuários que continuam usando o app após um mês ou mais, com o uso contínuo de suas funcionalidades.

Feedback qualitativo 

Além dos números, o feedback qualitativo é fundamental para entender a verdadeira experiência do usuário. Ele é obtido por meio de entrevistas e testes de usabilidade, onde você pode ouvir diretamente de quem está usando o MVP o que funciona, o que precisa melhorar e o que falta. 

Esse feedback não é apenas sobre o que os usuários acham, mas também sobre como eles interagem com o produto. Com essas informações, você pode fazer ajustes mais direcionados e melhorar a experiência do usuário.

KPIs 

Os KPIs são indicadores críticos que ajudam a entender o sucesso financeiro e o engajamento do seu MVP a longo prazo. Vamos dar uma olhada mais detalhada nos principais KPIs que você deve acompanhar:

NPS (Net Promoter Score)

O NPS mede a satisfação dos usuários e sua disposição em recomendar o produto. Ele é calculado com base em uma simples pergunta: “Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria este produto para um amigo ou colega?”. As respostas são agrupadas em três categorias:

  • Promotores (9-10): Usuários extremamente satisfeitos que provavelmente irão recomendar o produto.
  • Passivos (7-8): Usuários satisfeitos, mas não apaixonados.
  • Detratores (0-6): Usuários insatisfeitos que podem prejudicar sua marca com feedback negativo.

Um NPS alto (geralmente acima de 50) indica que o produto está atendendo bem os usuários e possui grande potencial para crescer no mercado.

CAC (Custo de Aquisição de Clientes)

O CAC ajuda a entender quanto você está gastando para adquirir cada cliente. Ele é calculado dividindo o custo total de marketing e vendas pelo número de novos clientes adquiridos. Para um MVP, é importante observar se o CAC é sustentável em relação ao valor que você está gerando com os clientes. Um CAC muito alto pode ser um sinal de que o MVP precisa ser ajustado antes de um investimento maior em marketing.

LTV (Lifetime Value)

O LTV calcula o valor total que um cliente vai gerar durante todo o seu relacionamento com o produto. Ele leva em consideração a frequência de compras, a fidelidade do cliente e o tempo médio que ele permanecerá com seu produto.

Para um MVP, é importante monitorar o LTV para garantir que, no longo prazo, o produto será rentável. Se o LTV for maior que o CAC, você está no caminho certo.

MVP como estratégia inteligente

Portanto, agora que você conhece os conceitos, as vantagens e os passos essenciais para criar um MVP eficaz, é hora de colocar sua ideia em prática. Na CTC, somos especialistas em Fábrica de Software .

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