Atualmente, grande parte das empresas necessita de novas estratégias e modelos disruptivos para se manterem competitivos em um mercado cada vez mais acirrado. Algumas dessas estratégias se traduzem em
frameworks, que permitem entender o problema e buscar inovações. Nesse artigo, vamos aprofundar sobre os três mais utilizados: o
design thinking, o
lean startup e a
metodologia agile.
Design Thinking – O cliente no centro da sua estratégia
O primeiro passo no
design thinking é colocar
o cliente no centro de toda estratégia. Contudo, mais do que pontos específicos, aqui é realizado um
mapeamento holístico complexo do produto e do usuário.
Nessa análise, ocorrida num
processo colaborativo, são identificados padrões que permeiam o projeto. Dessa forma todas as inovações sugeridas procuram satisfazer a necessidade do consumidor.
O
design thinking acontece em quatro etapas
- Imersão: Nessa etapa, o time realiza um entendimento extensivo da empresa e do problema que ela resolve. Além disso, é realizada uma análise lógica dos dados encontrados. Dessa forma, é possível, entre outras coisas, delimitar a atuação do projeto.
- Ideação: Com o problema mapeado, o público-alvo pode ser incluso na análise. Assim é possível inferir hipóteses e gerar os primeiros experimentos a serem realizados.
- Prototipagem: O protótipo é um primeiro modelo utilizável do produto. Com ele é possível observar sua atuação na prática e seu potencial como oportunidade de negócios para a empresa.
- Desenvolvimento e teste: Após ser submetido a validação do usuário, os feedbacks são colhidos e o processo “se reinicia”. Assim, tanto um novo desenvolvimento como a disseminação da inovação é realizada.
O lean startup e o produto mínimo viável
O próximo
framework é a
lean startup. Esse modelo, criado por Eric Ries, foi baseado em modelos observados na Ásia. Por esse motivo, seu principal diferencial é a
simplificação de processos, começando no plano de negócios que se torna um “
canvas”.
Por meio dessa economia de tempo e recursos na veiculação de projetos é possível realizar
entregas contínuas.com mais agilidade e velocidade. além de entender tudo aquilo que ficou pendente e não é prioridade naquele momento. Estes são chamados de
backlog de produto.
Além disso, o
canvas permite combinar o ponto onde a empresa gera valor para seus clientes e concorrentes com as possíveis inovações que o mercado demanda. A partir daí, essas informações são convertidas em
hipóteses, que tendem a virar uma versão simplifcada do produto.
O objetivo dessa versão é eliminar processos e poupar recursos. Contudo, ainda é possível viabilizar uma validação mais rápida pelo público por meio de
feedbacks. Essa versão é chamada de
Minimum Viable Product (MVP), que, se validado, passará por um processo de
pivotagem (Prova de Valor) dentro de um esquema de
entregas recorrentes.
A empresa passará produzir e validar versões inovadas de produto com frequência. Porém, mesmo assim, ela estará economizando recursos, enquanto amplia o contato do público com seu produto.
As metodologias ágeis e a nova mentalidade da empresa
As metodologias ágeis surgiram a partir dos
lightweight methods, já utilizados no desenvolvimento de softwares. Contudo, foi nos anos 2000 que elas se tornaram a pauta de convenção, que deu origem ao
Manifesto Ágil.
Esse manifesto criou uma série de regras que irão reger as variantes das metodologias ágeis. Entre essas regras estão:
- a priorização de etapas curtas,
- a confecção apenas da documentação imprescindível,
- o foco no ponto de vista do cliente e do negócio.
- a manutenção dos custos de maneira previsível.
- fluxo de entregas contínuas.
- a cooperação dos integrantes do time para o projeto.
- incentivo à troca de informações entre times.

Entre os principais métodos ágeis estão o
Scrum, o
Kanban, o
lean e o
design Sprint. Contudo, há muitos outros, mais adaptados a cada tipo de mercado.
Você pode conhecer um pouco mais sobre cada metodologia nesse artigo:
Como as metodologias agile ajudam a minha empresa?
Os
frameworks são métodos que visam otimizar os recursos da empresa, privilegiando a sua relação com o cliente. Assim, as empresas se convertem em mais do que fornecedoras de produtos, mas de soluções. E é por meio dessas práticas que a inovação se aprofunda nas empresas, por meio de uma série de ferramentas e estratégias que dinamizam os recursos e potencializam o resultado final.