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A interoperabilidade de sistemas de informação em saúde tornou-se um facilitador essencial nos processos médicos e administrativos dentro do setor. 

Tendo em vista a crescente necessidade de soluções tecnológicas que facilitem e tragam mais segurança ao cotidiano, como o autoatendimento, por exemplo, a gestão de dados de saúde é crucial.

Nesse sentido, para profissionais da saúde e gestores de hospitais, consultórios e clínicas que buscam tecnologias para aprimorar os serviços oferecidos, entender a interoperabilidade é um importante passo adiante. 

Afinal, este conceito está não apenas mudando a forma como os dados são gerenciados, mas também melhorando a qualidade e eficiência dos cuidados de saúde. 

Por isso, continue a leitura para entender como a interoperabilidade está definindo o panorama dos sistemas de informação em saúde.

O que é Interoperabilidade de sistemas de informação em saúde?

A interoperabilidade de sistemas de informação em saúde é uma proposta complexa, porém essencial, que foca na troca e no uso integrado dos dados de saúde entre múltiplos sistemas. 

Nesse contexto, a privacidade e segurança dessas informações se destacam como preocupações primárias. 

Sendo assim, a introdução de metodologias padronizadas de compartilhamento de dados, como as propostas pelo HL7 e o FHIR, garantem que os dados dos pacientes sejam protegidos de acessos não autorizados. 

Além disso, torna-se fundamental conduzir treinamentos constantes para os profissionais da saúde e informar aos pacientes sobre como as suas informações serão usadas e compartilhadas. 

Dessa forma, é possível estabelecer um ambiente seguro e confiável para a implementação da interoperabilidade na saúde.

Tipos de interoperabilidade de sistemas de informação em saúde

imagem ilustrativa interoperabilidade de sistemas de informação em saúde1

Na área da saúde, a interoperabilidade pode ser classificada em três categorias principais: técnica, semântica e processual. Cada uma delas tem um papel crítico na eficiência do atendimento ao paciente. Veja!

Interoperabilidade técnica 

A interoperabilidade técnica concentra-se na habilidade de diferentes sistemas de tecnologia trocarem dados de maneira precisa. 

Isso depende de estabelecer protocolos padrão para garantir que a informação seja transmitida com sucesso de um sistema para outro, independentemente das diferenças em hardware ou software. 

Em outras palavras, é a infraestrutura que permite que dois ou mais sistemas se comuniquem e compartilhem informações, garantindo que os dados sejam acessíveis e integrais, sem a necessidade de reformá-los e processá-los.

Interoperabilidade de sistemas de informação em saúde semântica

A interoperabilidade semântica refere-se à capacidade dos sistemas não apenas de trocar dados, mas também de interpretá-los e usá-los de maneira significativa. Isso exige o uso de vocabulários, terminologias e classificações padronizadas. 

Assim, ao receber dados de outro sistema, eles podem ser interpretados corretamente, garantindo um entendimento uniforme e consistente das informações obtidas. 

Essa interoperabilidade é crucial para garantir que as informações do paciente sejam consistentes em diferentes plataformas, melhorando a qualidade do atendimento.

Interoperabilidade processual

Interoperabilidade processual tem a ver com a maneira como as informações são usadas efetivamente dentro de um sistema de saúde e como elas possibilitam a execução dos processos. 

Isso envolve entender e aplicar as informações em um contexto operacional e clínico, propiciando uma colaboração efetiva entre diferentes equipes e departamentos. 

O objetivo é permitir que os processos de trabalho e as práticas de saúde sejam consistentes e eficientes em todo o sistema. 

A interoperabilidade processual é vital para garantir que o atendimento ao paciente seja coordenado de forma otimizada, resultando em um cuidado mais eficaz e centrado no paciente.

A importância da interoperabilidade de sistemas de informação em saúde no cuidado ao paciente

A interoperabilidade de sistemas de informação em saúde representa um papel fundamental no cuidado ao paciente ao melhorar a eficiência e a qualidade do atendimento prestado. Aqui estão alguns exemplos do impacto prático da interoperabilidade:

  • Troca de informações médicas: A interoperabilidade permite o compartilhamento das informações médicas dos pacientes entre diferentes profissionais de saúde, garantindo um atendimento mais informado e preciso;
  • Acesso do paciente: Os pacientes têm maior acesso a suas próprias informações de saúde, possibilitando um comprometimento mais ativo na gestão de sua saúde;
  • Melhoria na continuidade do cuidado: A interoperabilidade promove a continuidade dos cuidados ao permitir um acompanhamento mais eficaz, independentemente das mudanças nos profissionais de saúde;
  • Diminuição de erros médicos: A capacidade de compartilhar informações em tempo real pode minimizar erros de prescrição e diagnósticos equivocados;
  • Maior eficiência: A interoperabilidade elimina a duplicação de testes e tratamentos, poupando tempo e recursos.

Desafios e soluções para a interoperabilidade em saúde

imagem ilustrativa interoperabilidade de sistemas de informação em saúde2

Embora a interoperabilidade de sistemas de informação em saúde traga inúmeras vantagens, alguns desafios devem ser superados, e soluções eficientes precisam ser implementadas para garantir seu sucesso.

Padrões e protocolos para a interoperabilidade 

Um desafio significativo à interoperabilidade é a falta de padrões e protocolos universais. No entanto, a adoção de padrões como HL7 ou FHIR podem facilitar a troca segura de dados de saúde. 

Esses padrões permitem que diferentes sistemas troquem informações mantendo a segurança, a confidencialidade e a integridade dos dados. 

Assim, é possível alcançar interoperabilidade em grande escala, beneficiando a qualidade do atendimento ao paciente e a eficiência operacional nas instituições de saúde.

O papel de líderes do setor na promoção da interoperabilidade 

Líderes e tomadores de decisão na área da saúde têm um papel crucial na promoção da interoperabilidade. Compreender a importância da interoperabilidade e implementar a tecnologia necessária exige apoio e liderança forte. 

Além disso, as decisões sobre financiamento, recursos e políticas de segurança da informação são vitais para a implementação bem-sucedida da interoperabilidade. 

Impacto da interoperabilidade no futuro da saúde

No futuro, espera-se que uma implementação total de interoperabilidade melhore o acesso à informação do paciente, a qualidade dos cuidados, a coordenação entre as equipes de saúde e a eficiência dos serviços. 

Ao eliminar barreiras à comunicação e ao compartilhamento de dados, a interoperabilidade pode permitir que o setor de saúde evolua para um modelo de atendimento mais integrado, centrado no paciente e eficiente.

Como superar esses desafios: conheça a plataforma FastComm da CTC

Como vimos, a interoperabilidade de sistemas de informação em saúde é realmente um elemento-chave para transformar a entrega de cuidados de saúde. Afinal, ela facilita a comunicação eficiente e segura entre diversos sistemas e plataformas.

Contudo, para superar integrar seus dados com startups e soluções de mercado de forma eficiente, apresentamos a plataforma FastComm da CTC. 

Isso porque se trata de um método para interoperar dados no campo da saúde, permitindo a integração desses dados com startups e soluções de mercado.

Nesse sentido, ela funciona com o padrão HL7FHIR, que facilita a jornada de interoperabilidade das instituições de saúde, mapeando e traduzindo dados para os principais padrões de saúde, inclusive HL7 FHIR, TISS, SNOMED CT e outros. 

Aliás, a plataforma oferece conexão com o ecossistema de healthtechs e soluções com apenas um clique e permite criar novas integrações em formato low code.

No que diz respeito à segurança e privacidade, o FastComm usa microserviços isolados para realizar a transmissão de dados autenticados e criptografados, em cada requisito entre sistemas e repositórios. 

Além disso, está em conformidade com a LGPD, possibilitando a portabilidade e anonimização dos dados.

Portanto, entre em contato com a CTC e dê o primeiro passo rumo a um sistema de informações em saúde mais conectado e unificado.

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